Olá meu nome é Rhakel Freire, sou estudante do curso de licenciatura em ciências biológicas (EaD da UECE), Universidade Aberta do Brasil (UAB), Universidade Estadual do Ceará (UECE). Esse blog é uma atividade avaliativa e será alimentado ao longo do curso com temáticas variadas e ligadas a biologia. Sejam Bem vindos!
quinta-feira, 20 de junho de 2013
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Efeito da insulina sobre o metabolismo dos carboidratos
Após uma refeição rica em carboidratos, a glicose absorvida pelo sangue provoca a rápida secreção de insulina, a insulina causa rápida captação, armazenamento e utilização da glicose por quase todos os tecidos do organismo, porém especialmente pelos músculos, pelo tecido adiposo e pelo fígado.
Efeito da insulina no sentido de promover o metabolismo da glicose no músculo. Durante a maior parte do dia, o tecido muscular não depende da glicose para sua energia, mais dos ácidos graxos. A principal razão disso é que a membrana do músculo em repouso é apenas ligeiramente permeável à glicose, exceto quando a fibra muscular é estimulada pela insulina. Entre as refeições, a quantidade de insulina secretada é pequena demais para promover a entrada de quantidade significativas de glicose nas células musculares.
Em duas condições, os músculos utilizam grandes quantidades de glicose. Uma delas e durante os períodos de exercício moderado a intenso. Essa utilização de glicose não exige grandes quantidades de insulina, visto que as fibras musculares em atividade, por razões desconhecidas, tornam-se altamente permeáveis à glicose, até mesmo na ausência da insulina, devido ao próprio processo de contração.
A Segunda condição em que o músculo utiliza grandes quantidades de glicose é observada durante o período de algumas horas após as refeições. O nível da glicemia apresenta-se elevado; além disso, o pâncreas secreta grandes quantidades de insulina, e essa insulina adicional é que provoca o rápido transporte de glicose para o interior das células musculares. Essa situação faz com que, neste período de tempo, a célula muscular passe a utilizar preferencialmente os carboidratos em relação aos ácidos graxos, visto que o fluxo de ácidos graxos a partir do tecido adiposo é fortemente inibido pela insulina.
Armazenamento do glicose nos músculos. Quando os músculos não estão em atividade durante o período pós-prandial, e a glicose é transportada em grande quantidades para as células musculares, a maior parte dessa glicose é armazenada sob a forma de glicogênio muscular, em vez de ser utilizada para a produção de energia, até um limite de concentração de cerca de 2%. Posteriormente o glicogênio pode ser utilizado como fonte de energia pelos músculos. Esse glicogênio é especialmente útil para curtos períodos de utilização extrema de energia pelos músculos e até mesmo para outros surtos de energias anaeróbicas durante alguns minutos, pela degradação glicolítica do glicogênio a ácido lático, que pode ocorrer até mesmo na ausência de oxigênio.
A insulina exerce efeito direto sobre a membrana da célula muscular, facilitando o transporte da glicose.
Efeito da insulina no sentido de promover a captação, o armazenamento e a utilização da glicose pelo fígado
Um dos efeitos de maior importância da insulina consiste em promover o armazenamento quase imediato no fígado da maior parte da glicose absorvida após a refeição, sob a forma de glicogênio. Entre as refeições, quando não há disponibilidade de alimentos e o nível de glicemia começar a declinar, o glicogênio hepático é novamente degradado em glicose, que retorna ao sangue para impedir que a glicemia sofra queda para níveis demasiadamente baixos.
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-endocrino/sistema-endocrino-10.php
quinta-feira, 13 de junho de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Fosforilação oxidativa
Terceira e última fase da respiração celular, a fosforilação oxidativa é o processo de síntese de ATP (adenosina trifosfato) a partir da oxidação de nutrientes, principalmente a glicose.
A fosforilação oxidativa ocorre nas mitocôndrias da célula, mais precisamente, nas cristas da membrana mitocondrial. Nessa membrana existem várias estruturas conhecidas como cadeia transportadora de elétrons. Tais cadeias são constituídas de quatro complexos adjacentes presos na membrana interior da mitocôndria e são responsáveis por remover a energia dos elétrons que se movem em pares num gradiente energético.
O início da fosforilação oxidativa é marcado pelo instante em que o NADH da etapa anterior (Ciclo de Krebs) doa 2 elétrons para o primeiro complexo. Em seguida:
O ATP é um nucleotídeo constituído de uma base nitrogenada (adenina), uma ribose e três grupamentos fosfato. A adenina quando se une a uma ribose forma a adenosina, que, ligada a um fosfato dá origem ao monofosfato de adenosina (AMP), dois, difosfato de adenosina (ADP) e a um terceiro fosfato, o ATP, trifosfato de adenosina. O fato de o ATP ser um bom armazenador de energia se deve às ligações dos fosfatos, que são ligações de alto potencial energético, o que permite acumulá-la em grandes quantidades. Essa energia acumulada é cedida à maioria dos processos vitais realizados pelas células.
A fosforilação oxidativa produz a maior parte do ATP necessário ao organismo , 32 moléculas, enquanto na glicólise são produzidas somente 2 moléculas de ATP e no Ciclo de Krebs, também apenas duas, somando, então, 36 moléculas de ATP.
Fonte: http://www.infoescola.com/bioquimica/fosforilacao-oxidativa/
Terceira e última fase da respiração celular, a fosforilação oxidativa é o processo de síntese de ATP (adenosina trifosfato) a partir da oxidação de nutrientes, principalmente a glicose.
A fosforilação oxidativa ocorre nas mitocôndrias
O início da fosforilação oxidativa é marcado pelo instante em que o NADH da etapa anterior (Ciclo de Krebs) doa 2 elétrons para o primeiro complexo. Em seguida:
- os elétrons são transferidos para o próximo complexo e 2 íons H+ vão para o espaço intermediário da membrana. Esses elétrons migram através do complexo e se situam no lado matricial da membrana.
- No terceiro complexo, outro par de íons H+ é capturado na matriz.
- A partir daí forma-se um complexo denominado coenzima Q, que perpassa a membrana e deposita esses íons no espaço intermediário da membrana.
- Os elétrons movem-se para o complexo final e retornam fim da matriz da membrana.
- No final da cadeia, mais dois íons H+ são deslocados por meio da membrana para seu espaço intermediário.
- Um átomo de oxigênio
se liga a dois íons H+, formando uma molécula de água (H2O). Cada oxigênio recebe dois elétrons do NADH2+. O NADH2+ volta a ser NAD e novamente se torna capaz de captar outros íons H+. - Outra molécula intermediadora de energia proveniente do ciclo de Krebs, o FADH2+, se use à coenzima Q, e transfere seu dois íons H+ através da cadeia, que vão para o espaço intermediário da membrana.
- Novamente o oxigênio faz ligação com o hidrogênio e forma a água.
O ATP é um nucleotídeo constituído de uma base nitrogenada (adenina), uma ribose e três grupamentos fosfato. A adenina quando se une a uma ribose forma a adenosina, que, ligada a um fosfato dá origem ao monofosfato de adenosina (AMP), dois, difosfato de adenosina (ADP) e a um terceiro fosfato, o ATP, trifosfato de adenosina. O fato de o ATP ser um bom armazenador de energia se deve às ligações dos fosfatos, que são ligações de alto potencial energético, o que permite acumulá-la em grandes quantidades. Essa energia acumulada é cedida à maioria dos processos vitais realizados pelas células.
A fosforilação oxidativa produz a maior parte do ATP necessário ao organismo , 32 moléculas, enquanto na glicólise são produzidas somente 2 moléculas de ATP e no Ciclo de Krebs, também apenas duas, somando, então, 36 moléculas de ATP.
Fonte: http://www.infoescola.com/bioquimica/fosforilacao-oxidativa/
terça-feira, 4 de junho de 2013
Gorduras
São substâncias orgânicas de origem animal ou vegetal, formadas predominantemente
de produtos de condensação entre glicerol e ácidos graxos, chamados triacilgliceróis. Além de fonte de energia, são veículos importantes de nutrientes, como vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) e ácidos graxos essenciais. Estrutura química:
São compostos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Diferencia-se dos
carboidratos pela a proporção desses nutrientes. Cada molécula de gordura possui glicerol (álcool) combinado com ácidos graxos (ácido). Classificação:
Lipídios simples: São triglicerídeos, que quando decompostos originam ácidos
graxos e glicerol. Podem ser encontrados na forma sólida ou líquida. Os sólidos à temperatura ambiente são chamados de gorduras e os líquidos constituem os óleos. A maioria dos triglicerídeos dos vegetais são líquidos à temperatura ambiente e contêm uma grande proporção de ácidos graxos insaturados. Os de origem animal contêm altas proporções de ácidos graxos saturados, sólidos ou semi-sólidos á temperatura ambiente.
Lipídios compostos: São combinações de gorduras e
outroscomponentes, como por exemplo, fósforo, glicídios, nitrogênio e enxofre, dando origem as fosfolipí-deos (lecitina e cefalina), glicolipídeos (glicídiose nitrogênio – cerebrosídeos) e lipoproteínas.
Lipídios derivados: São substâncias produzidas na
hidrólise ou decomposição dos lipídeos. São os ácidos graxos saturados e insaturados, o glicerol e os esteróis. Os ácidos graxos insaturados possuem dupla ligação na molécula e os saturados possuem ligação simples.
Ácidos graxos saturados, monoinsaturados e polinsaturados:
O grau de saturação de um ácido graxo é definido pelo número de ligações
duplas entre os átomos de carbono nas cadeias. A cadeia que não apresentar ligações duplas é um ácido graxo saturado. Já, a cadeia que apresentar é um ácido graxomonoinsaturado ou pode ser um ácido graxo polinsaturado se conter várias duplas ligações.
Saturados: Presentes em carnes gordas, banha, manteiga,
palma, cacau, laticínios, coco, etc. Deve ser limitada a menos de 10% do total de ingestão calórica. Aumentam o colesterol total e a LDL. Monoinsaturados: Presentes no azeite de oliva, canola, açaí, abacatee frutas oleaginosas (amendoim, castanhas, etc.). Diminui o LDL e o colesterol total.
Polinsaturados: Presentes nos peixes, óleos vegetais (girassol,
soja, milho, canola, açafrão, algodão, gergelim, etc.) e nas frutas oleaginosas (castanhas, nozes, avelãs, etc.). Diminuem a concentração de colesterol na LDL, possuem efeito antiinflamatório sobre as células vasculares, inibindo a expressão de proteínas endoteliais pró-inflamatórias. São os ácidos graxos essenciais, que o organismo não produz, necessitando serem incorporados na dieta. Têm papel importante no transporte de gorduras e na manutenção da integridade das membranas celulares. 1) Ômega 6 (ácido Linoléico): Carnes, prímula, girassol, semente de abóbora, milho, cânhamo, soja, gergelim, borage, canola, linhaça, groselha negra, oliva e leite humano. Reduz o colesterol total, LDL e o HDL.
2) Ômega 3 (ácido Alfa-Linolênico): Óleo de peixe (salmão,
atum, arenque, sardinha, etc.), linhaça, cânhamo, semente de abóbora, groselha negra, gema de ovo, canola e soja. Reduz os triglicerídeos e o colesterol total.
Gorduras trans:
São formadas a partir do processo de hidrogenação industrial ou natural (rumem dos animais) dos ácidos graxos. Encontram-se nos alimentos industrializados. Alimentos de origem animal (carnes gordas e leites integrais) apresentam pequenas quantidades dessas gorduras. Possuem a finalidade de melhorar a consistência, sabor dos alimentos e aumentar a vida de prateleira de alguns produtos. O consumo excessivo aumenta a concentração de LDL e diminuem a concentração de HDL plasmático.
Fontes alimentares: Naturais (carnes, leites e derivados) e industrializados
(biscoitos, salgadinhos, frituras, bolos, margarinas, pães, sorvetes, doces, etc.).
É chamada de inimiga oculta, porque nem sempre está presente nos rótulos dos alimentos.
Deve-se verificar nos ingredientes dos produtos se há a indicação "gordura hidrogenada" ou "parcialmente hidrogenada" ou "óleo vegetal hidrogenado" ou "parcialmente hidrogenado". Se houver, é porque o alimento apresenta gordura trans na sua composição.
A Organização Mundial da Saúde recomenda que a ingestão de gordura trans não
ultrapasse 2,2g por dia. O ideal é consumir o mínimo possível, dando preferência a alimentos mais naturais e preparações caseiras para a obtenção de uma vida mais saudável.
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segunda-feira, 3 de junho de 2013
Colesterol e fitosteróis
O papel dos fitosterois na redução do colesterol.
Diversos estudos científicos comprovam que a ingestão de fitosteróis é
capaz de promover redução dos níveis de LDL- colesterol, ajudando no
tratamento de pacientes com doenças cardiovasculares. Segundo o Programa
Nacional Americano de Educação em Colesterol (NCEP – National Cholesterol Education Program), para cada 1% de redução na concentração de colesterol sanguíneo, o risco desta doença diminuiria em 2%.
As principais fontes de fitosteróis são os óleos vegetais de girassol, soja e canola, margarinas enriquecidas, sementes oleaginosas, frutas e vegetais.
Para haver redução de 10-15% do LDL-Colesterol é necessária a ingestão de 2 g/dia de fitosteróis.
Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/viverbem/2012/09/05/fitosterois-um-aliado-na-reducao-do-colesterol/
As principais fontes de fitosteróis são os óleos vegetais de girassol, soja e canola, margarinas enriquecidas, sementes oleaginosas, frutas e vegetais.
Para haver redução de 10-15% do LDL-Colesterol é necessária a ingestão de 2 g/dia de fitosteróis.
Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/viverbem/2012/09/05/fitosterois-um-aliado-na-reducao-do-colesterol/
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