A Anemia
Aplástica é um tipo de doença autoimune, o sistema imunológico ataca e destrói
tecidos saudáveis do corpo por engano, e idiopática, ou seja, sem causa
definida onde a medula óssea deixa de produzir a quantidade adequada de sangue.
Podendo ser dividida em anemia moderada ou severa (grave). Quando não tratada devidamente
pode levar à morte em apenas dez meses. Entre os sintomas produzidos estão: palidez
na pele e nas mucosas; vários casos de infecções ao ano; marcas roxas na pele
sem motivo aparente; grandes hemorragias mesmo em pequenos cortes; tontura;dor
de cabeça, entre outros.
Para identificar a anemia aplástica deve-se realizar um hemograma
completo, biópsia da medula óssea, raios-X dos ossos, dosagem da vitamina B12,
teste da ferritina, sorologia para infecções virais, exames bioquímicos, estudo
cito genético e coombs direto e indireto.
Estes exames podem excluir outras hipóteses de doenças e confirmar o
diagnóstico da anemia aplástica.
O
tratamento desse tipo de anemia envolve uma série de processos: inicialmente
pode ser feita uma transfusão de sangue, que será ministrada
para amenizar os sintomas e não propriamente para curar a doença. Também pode
ser feito o uso de medicamentos imunossupressores, que atuarão no controle das
respostas imunológicas do organismo (o que o torna imunodeprimido); ou de
medicamentos capazes de
estimular a produção de novas células pela medula óssea. Por último é realizado
o transplante de medula óssea, ou seja, aquela medula que apresenta disfunção
será substituída por outra que exercerá normalmente as suas funções. O transplante de medula óssea é o único
meio de tratamento eficaz no combate à anemia aplástica, que, embora eficiente,
também traz alguns riscos ao indivíduo (rejeição do transplante, por exemplo).
Ótima postagem. Vale ressaltar que a anemia aplástica ocorre geralmente sem causa aparente e é designada idiopática, porém em alguns casos pode ser identificado um evento causador. Os casos mais conhecidos são de fármacos como o cloranfenicol e também fármacos largamente utilizados como a furosemida e o alopurinol.
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