quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Células tronco embrionárias: esperança e polêmica


Devido sua capacidade de autorreplicação, ou seja, de gerar uma cópia idêntica a si mesma e pelo potencial de diferenciar-se em vários tecidos. As células troncos extraídas de embriões são apontadas como esperança de cura para doenças com baixas chances de sobrevida.
Apesar do conhecimento público dos benefícios obtidos com a utilização das células tronco embrionárias,essa utilização é repleta de polêmicas, uma vez que praticamente todas as técnicas de obtenção exigem a destruição do embrião. Sendo tal prática considerada morte de uma forma de vida humana por muitos ativistas contrários ao aborto e também pela igreja.
Normalmente estas células são obtidas por meio de embriões congelados, os óvulos fertilizados em clínicas de reprodução assistida se desenvolvem até o estágio conhecido como blastocisto. Após chegar a este estágio, o embrião é destruído e as células-tronco são removidas.
Na clonagem terapêutica, técnica de manipulação genética que fabrica embriões a partir da transferência do núcleo da célula já diferenciada, de um adulto ou de um embrião, para um óvulo sem núcleo, também é necessária a destruição do embrião.
O embate ético é um fator que dificulta a utilização das células tronco embrionárias, felizmente novas alternativas foram encontradas. Uma delas consiste na utilização de células humanas adultas da pele para criar células-tronco embrionárias "induzidas".
Células adultas já são usadas em terapia experimental atualmente, no tratamento de algumas doenças como leucemias, mal de Chagas, diabetes e anemia falciforme.
Pesquisas recentes afirmam ter conseguido produzir células-tronco embrionárias sem a necessidade de destruir o embrião. No novo método uma única célula do embrião é retirada-seguindo um procedimento utilizado em clínicas de fertilização in vitro para fazer diagnósticos de defeitos genéticos. A retirada é feita ainda nos estágios iniciais do embrião, quando ele é formado por poucas células. Os pesquisadores afirmam que o embrião não só não é prejudicado com poderá ser utilizado para fertilização.
De acordo com os pesquisadores, o método em geral não prejudica o embrião, que é congelado e supostamente pode ser utilizado em um futuro processo de fertilização. Este método ainda não está totalmente comprovado.

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