quarta-feira, 16 de abril de 2014

Desigualdades educacionais na zona rural 

O artigo publicado pela jornalista Elisângela Fernandes faz uma uma análise da educação na zona rural: “Embora o acesso ao ensino fundamental seja dado como universalizado em todo o Brasil, a persistência das desigualdades educacionais entre as zonas rural e urbana faz lembrar os tempos lentos da história. Em pleno século 21, milhares de crianças e jovens enfrentam inúmeras barreiras para continuar os estudos e concluir as etapas do fundamental e do médio, em cenário que muitas vezes evoca os primeiros anos do século passado. Os números das matrículas no campo mostram que as políticas educacionais na área rural priorizam o atendimento escolar apenas até o 5º ano do ensino fundamental. Daí em diante, o estudante deve, em geral, buscar outras cidades caso queira continuar a estudar. E embora as matrículas no campo representem apenas 13% do total do país, esse percentual representa mais de 6,6 milhões de crianças e jovens espalhados em 83 mil escolas rurais. Esse contingente de alunos é maior do que toda a população do Paraguai.”
É sabido que a zona rural é deficitária em termos de educação. Tudo é mais complicado desde o transporte para levar os alunos até as instalações da escola. Tendo em vista a realidade dos discentes, que precisam exercer atividades e trabalho pesado  exaustivo entende-se o baixo rendimento em comparação às escolas da zona urbana.
A formação dos professores que atuam no campo é desafiadora, não só pela falta de profissionais com nível superior, mas também pela diversidade das realidades sociais encontradas e por prevalecerem o professor polivalente e as classes multisseriadas.  Isso prejudica muito o aprendizado dos alunos.
De acordo com o artigo o investimento seria a chave para resolver esse problema. Excelente artigo.

http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/163/artigo234867-1.asp



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