Desigualdades
educacionais na zona rural
O artigo publicado pela jornalista Elisângela
Fernandes faz uma uma análise da educação na zona rural: “Embora o acesso ao ensino fundamental
seja dado como universalizado em todo o Brasil, a persistência das
desigualdades educacionais entre as zonas rural e urbana faz lembrar os tempos
lentos da história. Em pleno século 21, milhares de crianças e jovens enfrentam
inúmeras barreiras para continuar os estudos e concluir as etapas do fundamental
e do médio, em cenário que muitas vezes evoca os primeiros anos do século
passado. Os números das matrículas no campo mostram que as políticas
educacionais na área rural priorizam o atendimento escolar apenas até o 5º ano
do ensino fundamental. Daí em diante, o estudante deve, em geral, buscar outras
cidades caso queira continuar a estudar. E embora as matrículas no campo
representem apenas 13% do total do país, esse percentual representa mais de 6,6
milhões de crianças e jovens espalhados em 83 mil escolas rurais. Esse
contingente de alunos é maior do que toda a população do Paraguai.”
É sabido que a zona rural
é deficitária em termos de educação. Tudo é mais complicado desde o transporte
para levar os alunos até as instalações da escola. Tendo em vista a realidade
dos discentes, que precisam exercer atividades e trabalho pesado exaustivo entende-se o baixo rendimento em
comparação às escolas da zona urbana.
A formação dos
professores que atuam no campo é desafiadora, não só pela falta de
profissionais com nível superior, mas também pela diversidade das realidades
sociais encontradas e por prevalecerem o professor polivalente e as classes
multisseriadas. Isso prejudica muito o aprendizado dos alunos.
De acordo com o artigo o
investimento seria a chave para resolver esse problema.
Excelente artigo.
http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/163/artigo234867-1.asp
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