terça-feira, 12 de agosto de 2014

De Surdo para Ouvintes

Professor surdo se comunica com alunos durante aula no IFG, em Goiânia.
Em um passado recente, a cena causaria admiração e talvez certo descrédito. O que se vê, ao contrário disto, nas salas do Instituto Federal de Goiás (IFG) são alunos ouvintes em um silêncio incomum com a atenção voltada ao máximo para os constantes movimentos de mãos  do professor Luiz Pereira de França Júnior, 45 anos.  Luiz é surdo e ministra a disciplina de Língua Brasileira de Sinais (Libras) no campus Goiânia. O diferencial é que todos os presentes são ouvintes e interagem com o mestre apenas pela linguagem de sinais, mantendo-se atentos às explicações do professor.
Luís que cursou Licenciatura em Letras-Libras é um professor muito dedicado que usa metodologias que assistam de forma eficaz seus alunos. De acordo com o professor, a técnica usada para ministrar as aulas faz toda a diferença para que todos possam se entender. “Utilizo bastante um projetor multimídia, pois os alunos precisam do visual para entender a linguagem de sinais. Também uso o método de perguntas e respostas, no qual o grupo interage e pode compartilhar informações. Além disso, fazemos atividades impressas, para que cada um possa, em casa, continuar os trabalhos. Se alguém tiver dúvida, uso também técnicas de soletração”, explicou Luiz.
Além de dominar a escrita muito bem, Luís consegue fazer leitura labial quando os alunos falam pausadamente e nenhuma dúvida fica sem resposta. É um professor bastante elogiado pelos alunos em geral. Luís foi alfabetizado em LIBRAS muito cedo e frequentou a escola regular.
Professor e alunos mostram sinal que representa a sigla do IFG 

Apesar das dificuldades, Luiz afirma que consegue lidar bem com as pessoas e diz que nunca foi alvo de preconceito. Segundo ele, os surdos podem atuar em qualquer profissão, desde que a audição não seja um requisito fundamental. “É preciso ter maior divulgação dos cursos para que as pessoas surdas tenham interesse e busquem a formação superior”,  acredita. Exemplos notáveis de determinação da parte do professor e de respeito por parte dos alunos.









Professor surdo ministra aulas de Libras para alunos ouvintes em Goiás. Disponível em<http://g1.globo.com/goias/noticia/2014/04/professor-surdo-ministra-aulas-de-libras-para-alunos-ouvintes-em-goias.html> Acesso em 12 de Agosto de 2014.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Faz de conta: Meio de integração


A fantasia é peça fundamental no desenvolvimento das crianças, pois, as permite entender a realidade que as cerca. Com as crianças surdas não é diferente além disso,representa sua integração no mundo das brincadeiras das crianças comuns, sem deficiência. A pedagoga Daniele Nunes Henrique Silva pesquisou o assunto e o publicou no livro Como Brincam as Crianças Surdas, da Editora Plexus. Em seu trabalho, ela ressalta a importância de se conhecer a língua dos sinais para entrar na fantasia com os amiguinhos e se igualar a eles no desenvolvimento intelectual.
Segundo Daniele “ as crianças surdas adoram brincar  muito com situações que as fazem sair da condição de surdas, como atender telefone e ouvir rádio”.O mundo ouvinte exerce uma pressão muito grande sobre essas crianças mesmo assim elas buscam entendê-lo. Brincar é uma das formas utilizadas por elas, ainda segundo Daniele, “as crianças surdas brincam da mesma forma que as ouvintes sendo a maneira de se comunicar a única diferença pois,as crianças surdas usam os sinais como palavra.”
Sobre o ensino de LIBRAS salienta “Esse aprendizado deve funcionar igual ao da fala para a criança ouvinte. Não a ensinamos a falar. No cotidiano, com a convivência com os pais, suas atividades são marcadas pela fala. Deve ser assim com a criança surda.”
O neurologista Oliver Sacks escreveu sobre isso num livro, descrevendo um lugar nos Estados Unidos, a ilha de Martha's Vineyard, no estado de Massachusetts, onde a maioria dos habitantes é surda. Ele diz que quando se chega lá você é o diferente, porque é o ouvinte e todos se comunicam por sinais. E o desenvolvimento das pessoas é igual ao de qualquer ouvinte. É isso que os pais de crianças surdas têm de entender, o quanto é importante aprenderem a língua dos sinais, como se fossem surdos também, para transmiti-la ao filho.
O Lúdico deve entrar como um recurso para a aprendizagem dos surdos, facilitando a atuação da criança surda na tarefa de construção de significados, sobre o aprendizado dos conteúdos. As brincadeiras instigam a criatividade do aluno, proporcionando que o mesmo faça descobertas.

Fonte:http://revistacrescer.globo.com/Crescer/0,19125,EFC464887-2337,00.html

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Aterro Controlado

Um dos principais problemas, ambientais que permeiam a humanidade na  atualidade é a grande produção de lixo, pois esse processo tem como consequência a liberação de gases que promovem o efeito estufa e a poluição das águas subterrâneas e superficiais.Diante disso, a sociedade, em todos os setores, convive com um grande impasse: a destinação dos resíduos que a mesma produz.
A destinação final do lixo nem sempre ocorre de forma correta, os lixões, por exemplo, é uma forma totalmente inadequada de descarte. Nesse ambiente, o lixo fica exposto sem nenhum procedimento que evite as consequências ambientais e sociais negativas.
O aterro controlado é considerado uma solução intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Foi uma solução rápida encontrada para dar resposta à imensa quantidade de resíduos gerada e que os municípios não conseguiam tratar.
Vantagens
Sem dúvidas o aterro sanitário é uma alternativa melhor que os lixões. Entre as vantagens pode-se citar:
  •  A adoção de um novo terreno onde o lixo será tratado como é tratado num aterro sanitário. Esse terreno, evidentemente, é posicionado ao lado do antigo lixão. Ali, o lixo vai ter a manta de PVC para evitar a contaminação do solo e, possivelmente, também contará com a captação e tratamento do chorume;
  • A antiga área do lixão é coberta com terra e grama, o que passa a dificultar a entrada de pragas urbanas como ratos e urubus;
  • O chorume do lixão passa a ser reciclado para facilitar a decomposição da montanha de lixo que está no local;
  • Com o lixo coberto, aquele problema de entupimento de galerias pluviais comumente relatados pelas empresas desentupidoras e pelas prefeituras, passa a diminuir, pois o lixo não tem como escapar do aterro feito com uma cobertura de terra e grama.



Referências:
Lixão x Aterro. Disponível em<http://www.lixo.com.br/content/view/144/251/ >Acesso em: 16 de Julho de 2016

Vantagens e desvantagens dos aterros controlados. Disponível em http://fortalezadesentupidora.com>Acesso em 16 de Julho de 2014

Aterro sanitário- Etapas de implantação

Para onde vai o seu lixo depois que você o joga na lixeira?
Pouca gente pensa sobre o assunto, mas tudo que consumimos, desde uma garrafa de água até o pneu do carro, vira lixo em algum momento e segue por um destino que muitas vezes não é sustentável.


O aterro sanitário é a melhor solução para o lixo que não pode ser reaproveitado ou reciclado, pois, trata-se de áreas de terreno preparados para receber o lixo, com tratamento para os gases e líquidos resultantes da decomposição dos materiais, baseado em critérios de engenharia e normas operacionais específicas.


Mas como se constrói um aterro sanitário?
                                                                      Para começar...
Aterro Sanitário
Essencialmente, escolhe-se um terreno, de preferência grande e vazio. E lá o lixo vai sendo acumulado em camadas.
 Mas, não é tão simples, esse processo é muito mais complicado do que parece. A maior dificuldade é justamente, selecionar o local do aterro. É preciso apresentar um estudo de impacto ambiental e obter licenças para instalar e operar o aterro sanitário. Inicia-se então, a construção do aterro.

 Etapas
1.O aterro começa com a escavação de um grande buraco. Mas, antes disso, o solo é perfurado até o lençol freático para verificar se não é arenoso demais e calcular o limite da escavação: o fundo não pode ficar a menos de 2 metros do lençol.
2. Tratores compactam a terra do fundo do buraco. Sobre o solo compactado é colocada uma espécie de manta de polietileno de alta densidade e, sobre ela, uma camada de pedra britada, por onde passam os líquidos e gases liberados pelo lixo. A cada 5 metros de lixo é feita uma camada de impermeabilização.
3. Para drenar o percolado (líquido que sai do lixo misturado à água da chuva) a cada 20 metros são instaladas calhas de concreto, que levam a mistura nojenta até a lagoa de acumulação.
4. Para evitar que alguém jogue lixo clandestinamente ou que algum desavisado entre no aterro, a área é toda cercada.
5. O lixo solta gases, que são captados por uma rede de tubos verticais cheios de furinhos. Por esses canos, os gases sobem e chegam à superfície do aterro. Alguns gases são recolhidos em tambores e outros são liberados na atmosfera - o metano, em contato com o ar, pega fogo
6. Engenheiros calculam que cada metro cúbico de lixo pesa cerca de 0,6 tonelada. Cada camada do aterro tem 5 metros de altura: 4 metros de lixo e 1 metro de terra brita e a manta de polietileno.
7. O percolado, aquele líquido que escorre da montanha de lixo, é tratado no próprio aterro e lançado no esgoto ou, é recolhido em um "piscinão" e transportado em caminhões para uma estação de tratamento de esgoto
8. Balanças parecidas com aquelas que vemos nas estradas controlam a quantidade de lixo que chega ao aterro em cada caminhão. Caminhões coletores como os que vemos nas ruas carregam de 7 a 9 toneladas, mas há carretas capazes de levar até 40 toneladas por viagem.
9. Esta é a área responsável por coordenar e monitorar as atividades do aterro. É aqui também que se avalia se já é hora de encerrar as atividades do aterro e encomendar a construção de um novo.
10. Quando o aterro esgota sua capacidade, é preciso fechá-lo. A maior parte deles dá origem a áreas verdes de conservação. Como o gás e o percolado continuam sendo gerados por pelo menos 15 anos, não se recomenda que o terreno seja usado para construções.
 Referências:
Como é construído um aterro sanitário?Disponível em<http://mundoestranho.abril.com.br/materia/com>.Acesso em 16 de Julho de 2014
Aterro Sanitário.Disponível em<http://www.autossustentavel.com/.Acesso em 16 de Julho de 2014

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Resenha Critica - Pro dia Nascer Feliz



O documentário “Pro dia nascer feliz” de 2006, sob direção de João Jardim aborda as diferentes perspectivas humanas e as amplas desigualdades  da educação no Brasil mostrando os mais diversos tipos de dificuldades enfrentadas pelos jovens em três estados do nosso país.

Escola Dias Lima
A escola demonstra um nível educacional baixo. Faltam infraestrutura e acessibilidade na escola, das salas de aula aos banheiros nota-se precariedade, os últimos são inadequados para utilização. O corpo docente não possui uma formação adequada que lhe dê suporte.

Colégio Estadual Guadalajara

Está situado próximo a uma “boca de fumo”, no cotidiano dos alunos há questões polêmicas como drogas e violência. O garoto posto em evidência demonstra admiração por pessoas que andam armadas. Aqui temos o embate entre a escola que deve buscar inserir os jovens na sociedade, e a falsa ideia de “vida fácil” que os marginais ostentam frente aos mesmos e também com o constrangimento dos professores devido a brincadeiras de mau gosto feita por alguns alunos.


Itaquaquecetuba – S

A falta de recursos é o principal obstáculo dessa escola, inviabilizando atividades culturais, isso fica claro com o relato de uma aluna que diz não ser possível organizar um cinema ou um teatro na escola, pois ninguém poderia pagar com certa quantia.
Isso causa o cerceamento de atividades atrativas trazendo desmotivação, diminuindo dessa forma o rendimento.
Colégio Católico de Santa Cruz - SP

Aborda problemas de ordem cultural e familiar. Apesar de  se tratar de uma escola sem problemas financeiros, depressão e solidão são realidades. Por ser uma escola particular nota-se que o perfil dos alunos é diferente dos demais. Vemos aqui, alguns alunos que se posicionam criticamente ao tratarem de desigualdade apontando a falta de oportunidades como sendo a geradora do tema debatido.
São Paulo – Escola Levi Carneiro
Casos de gravidez adolescente e evasão escolar. A violência é habitual. Em uma realidade tenebrosa foi exposto o caso de uma adolescente ter matado uma colega dentro da escola por motivos banais.

Se o futuro de uma sociedade está ligado a como se conduz a educação e o fator primordial ao desenvolvimento da personalidade é a aprendizagem não podemos esquecer ou ignorar a educação é dever de todos, em suma, a sociedade precisa despertar com um “olhar” diferente no que diz respeito à educação.

Referência Bibliográfica

https://www.youtube.com/watch?v=g5W7mfOvqmU

segunda-feira, 28 de abril de 2014

" Distúrbios de ensinagem"


Em âmbito educacional, sobretudo nas questões que envolvem ensino-aprendizagem  há a eterna busca por culpados do insucesso. O que constata-se facilmente na atualidade é que devido a massificação da educação e o despreparo de muitos professores tem ocorrido, com frequência assustadora, distúrbios na aprendizagem.
Mas será que o problema é somente por parte dos alunos? Só ele sofre de distúrbios?
O título desse texto foi inspirado no discurso de Rubem Alves:

"Andando pelas ruas de uma cidade do interior paulista, encontrei uma clínica de psicopedagogia que anunciava sua especialidade em “distúrbios da aprendizagem”. Dei-me conta de já ter visto muitas clínicas com a mesma especialização, mas nenhuma que anunciasse “distúrbios de ensinagem”. Por acaso, serão só os alunos que sofrem de distúrbios? Somente eles têm dificuldades em aprender? E os professores? Nenhum sofre de “distúrbios de ensinagem”? Que preconceito nos leva a atribuir o problema sempre ao aluno? Que providências terapêuticas tomar quando o perturbado é o professor? Mas que psicólogo terá coragem para passar-lhe esse diagnóstico? É mais fácil culpar o aluno (Rubem Alves, Sociedade Palavra Viva)."

A educadora Rosa Costa publicou um artigo na Revista Construir Notícias de Julho/Agosto de 2013 com o tema: 
A importância e o desafio da contação de histórias no desenvolvimento infantil: O conto e o reconto 

No presente artigo a autora pontua  a importância do trabalho de contacão de histórias para desenvolvimento de habilidades referentes à leitura e escrita, tal prática, segundo a educadora " favorece, aguça e ativa o conhecimento da criança por meio do imaginário, do criar e recriar, do conte outra vez. Faz a criança apropriar-se de um mundo mágico, com grandes possibilidades de viagem pelo mundo do encantamento, proporciona abertura de portas, permitindo um desenvolvimento linguístico a partir do enriquecimento do seu vocabulário, além de todo um contexto que envolve a reprodução da literatura ou contação de história vivenciada. A contação de história também traz a possibilidade de contextualizar o conteúdo escolar de uma forma interdisciplinar, lúdica e prazerosa, oportunizando um momento pedagógico por um processo de ensino-aprendizagem."

Trabalhar o conto e o reconto também é uma forma eficaz de resgatar o brincar, fundamental para o desenvolvimento infantil. Assim desenvolvendo atividade prazerosa terão maior interesse em aprender e potencializarão a fixação dos conteúdos.
 Quando confrontados com projetos simples de execução de práticas milenares percebemos que tudo que a educação precisa é de um melhor preparo do professor alfabetizador.
Caso houvesse um melhor preparo ao professor alfabetizador, com certeza, não haveria a quantidade que existe de analfabetos funcionais, como tem acontecido. 
Confiram a reportagem na íntegra no link:
http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=2070

 Referências
COSTA, R.A importância e o desafio da contação de histórias no desenvolvimento infantil:o conto e o reconto.Construir Notícias.São Paulo.n.17,p.36-39.jul/ago.2013




domingo, 27 de abril de 2014

Rádio Escola no Enem

Em 2013 a Rádio Escola do Liceu do Conjunto Ceará trouxe mais um serviço de utilidade estudantil onde o público alvo são os alunos do Ensino Médio, sobretudo os do 3º ano.  O projeto “Rádio Escola ligando você ao Enem” é um recurso pedagógico que visa incentivar e preparar os alunos para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Além do programa radiofônico a rádio funciona via Internet com conteúdos voltados para o exame.
Ainda em 2012 a escola preocupada com a desmotivação dos alunos dos 3º anos quanto à
participação no ENEM, bem como com a falta de perspectivas destes em relação a um futuro acadêmico promissor a Escola aderiu ao Projeto  ENEM CHEGO JUNTO CHEGO BEM da secretaria de Educação do Estado do Ceará.
A escola inseriu em sua prática pedagógica ações voltadas à mobilização de seus alunos quanto à inscrição e preparação e sucesso no exame.
O projeto contou com a rádio já existente na escola e foi bem sucedido em termos do aumento no percentual de inscrições de alunos no Enem, 100% dos alunos dos 3º anos e 67,7% dos alunos dos 2º anos inscritos no ENEM 2013.
A Escola preocupou-se com o incentivo em todos os âmbitos começando pelos alunos, passando pelos pais abrangendo toda a comunidade.
Ações como essa tendem a ser bem sucedidas e trazem benefícios que vão além dos portões da escola, pois esses alunos terão muito mais chances de se tornarem adultos bem sucedidos, beneficiando direta e indiretamente toda a comunidade.
O link trás detalhes do Projeto no Liceu do Conjunto Ceará:
http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/ce/arquivos/enem-chego-junto-chego-bem

  Referências

Liceu do Conjunto Ceará lança projeto “Rádio Escola ligando você ao Enem.Disponível em<http://portal.seduc.ce.gov.br/> Acesso em: 27 de Abril de 2014




Educação nas Ondas do Rádio

Objetivando melhorar o ensino da disciplina de Física, reduzindo, desta forma, as dificuldades relatadas por alunos e observadas pelos professores. O colégio Liceu do Conjunto Ceará no ano de 2001, lançou mão de uma estratégia inovadora e atraente: a criação da Rádio Escola. Alunos foram convidados a participar mesmo não se identificando com a disciplina.
 Não demorou muito para que a rádio, desenvolvida para a disciplina de física, se tornasse interdisciplinar e ultrapassasse os portões da escola ganhando status de radio comunitária.
 Os alunos saíram pelas ruas do bairro em pesquisa, trabalhando dessa forma língua portuguesa, para se comunicar adequadamente com as pessoas, futuros ouvintes da rádio, geografia ao estudar as ruas do bairro tendo noção da comunidade conhecendo a fundo suas dificuldades. Alunos participaram ativamente de todas as etapas, conhecendo de fato como funciona uma rádio.
O projeto foi muito bem sucedido, pois, permitiu aos estudantes melhor compreensão dos fenômenos físicos, passando a ser utilizado na escola como instrumento interdisciplinar por três áreas do conhecimento. A rádio possibilitou também maior integração entre a escola e a comunidade.
O sucesso da iniciativa foi confirmado ao  ganhar o Prêmio Ciências no Ensino Médio em 2004.A rádio ganhou tanta notoriedade que foi pauta do programa Com Ciência da Tv Escola.O programa aborda desde a idealização até os testes experimentais mostrando o envolvimento de professores e alunos, mesmo os que tinham horror a Física.

Confiram o programa no link:

http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=4978

Trata-se de um excelente exemplo para os que acham que a Educação Pública está sempre fadada ao fracasso e intervenções dessa natureza são exclusivas das grandes escolas privadas.O bairro onde funciona a escola situa-se na periferia de Fortaleza, uma área bastante marginalizada por conta dos altos índices de violência. Professores, alunos e a comunidade em geral são beneficiados e relatam orgulhosos os benefícios alcançados.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Inovações no ensino debatidas

O evento Diálogos Educação, em sua quarta edição, promoveu um debate entre os jornalistas com Anna Penido, diretora do Instituto Inspirare, e Denis Mizne, diretor da Fundação Lemann. Em pauta estava a necessidade de inovar no âmbito educacional. Uma das considerações dos envolvidos no encontro é o respeito à individualidade de cada aluno, suas peculiaridades e ritmo de aprendizado. Desse modo foi posto em evidência  o ensino personalizado como uma das medidas a ser adotada. 

Sabemos também que além da personalização do ensino, a educação básica atual requer inserção de novas estratégias que venham a manter os alunos na escola aprendendo e produzindo, permitindo que a evasão, problema real enfrentado em nosso país em se tratado de ensino público, diminua.

A matéria em sua totalidade, bem como a opinião dos envolvidos no encontro pode ser vista pelo link: 


http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/noticia/2014/04/dialogo-educacao-promove-debate-sobre-inovacoes-no-ensino.html





terça-feira, 22 de abril de 2014

Dilma: Educação é o passaporte para o futuro do Brasil



Em entrevista ao Café com a Presidenta de 06/01/2014, Dilma Roussef falou sobre a educação brasileira, fazendo um balanço sobre as ações adotadas pelo seu governo em prol da mesma. Segundo a presidenta Dilma, o governo já entregou quase 1.300 creches e outras 3.100 estão em construção. As escolas públicas em tempo integral devem chegar a 60 mil em 2014, e 300 mil professores alfabetizadores estão fazendo cursos de formação. A presidenta também falou da reformulação do Ensino Médio, do Pronatec, do Prouni, do Fies e do Ciência sem Fronteiras.
A presidenta fala da necessidade de os Educadores de todos os níveis aperfeiçoarem seus métodos de ensino e que as medidas pra isso estão sendo adotadas.Outro assunto importante é a reformulação do ensino com base no Enem, demonstrando preocupação com a formação e preparação dos jovens para o mercado de trabalho.

Confira a entrevista no link: http://cafe.ebc.com.br/cafe/arquivo/educacao
Referências

Dilma: Educação é o passaporte para o futuro do Brasil.Disponível em< http://cafe.ebc.com.br/cafe/arquivo/educacao> Acesso em:22 de Abril de 2014

Criatividade e inovação na educação

domingo, 20 de abril de 2014

Repetência: desmotivação



Em matéria exibida na Revista Época, a jornalista Ângela Pinho aponta o Brasil como sendo um dos primeiro em um ranking internacional sobre educação, o problema é que não se trata de matemática, leitura ou ciências. Nessas disciplinas, os alunos brasileiros estão no 53o lugar entre 65 países avaliados. O ranking tratado é o da repetência, de quem mais reprova, onde o país sobe para a quarta posição.
A matéria traz gráficos que comprovam que alunos que foram reprovados tem mais dificuldades que os demais. Outra conclusão da pesquisa foi que a dificuldade de aprendizagem do aluno reprovado aumenta ao longo do tempo. Isso ocorre porque a deficiência de conhecimento é cumulativa. Quem não sabe fazer multiplicação não entende raiz quadrada. Quem não decifra uma frase simples não é capaz, mais tarde, de compreender o sentido de uma metáfora. “Existe um mito de que escola boa é a que repete, mas os números mostram que isso não é verdade”, diz Priscilla Cruz, diretora executiva do Todos Pela Educação.
É difícil erradicar a cultura da repetência. Mas, esse também não é um obstáculo intransponível. As melhores escolas particulares brasileiras já conseguiram vencê-lo. Elas não reprovam praticamente ninguém. Para isso, contam com a vantagem de receber alunos com uma boa base prévia. O mesmo pode ser feito no ensino público, com investimento em creches e pré-escolas de qualidade. As pesquisas mostram que é da infância que vêm a motivação para aprender e as primeiras habilidades cognitivas.
Investir na pré-escola é uma medida de longo prazo. Mas há estudos e experiências que mostram o que fazer para quem já está atrasado: avaliação e reforço escolar. O professor deve diagnosticar rapidamente que alunos não estão aprendendo e fazê-los recuperar ao longo do ano o tempo perdido. Não adianta fazer o aluno passar novamente pelo mesmo processo que não teve êxito uma vez.
O segredo é o investimento nas séries inicias o princípio fundamental da educação é dar uma boa formação ao aluno, tanto no aspecto cognitivo, como no aspecto comportamental. Há a necessidade de se proporcionar ao aluno uma boa base, para que ele possa prosseguir estruturado em seus estudos.


http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2012/09/educacao-estudo-reforca-ideia-de-que-repetencia-prejudica-o-aluno.html

quinta-feira, 17 de abril de 2014

História da educação brasileira



O vídeo de animação a seguir conta de maneira simples e dinâmica a história da educação desde os primórdios com as primeiras descobertas da humanidade.O vídeo também contempla a história da educação no Brasil abordando que apesar de todo o investimento por parte do poder público estamos longe de ter bons índices e pelo contrário vemos crescer a passos largos os índices de criminalidade. Isso só ratifica a ideia de que somente com comprometimento por parte de todos os envolvidos poderemos ser exitosos e reverter esse quadro.



Sistema de cotas: solução?
"
Se essa lei for mais um prego no caixão das universidades federais, é importante notar que o eventual óbito terá sido caso de suicídio assistido, não assassinato”

O artigo publicado na revista Veja, por Gustavo Ioschpe, levanta uma discussão sobre o sistema de cotas raciais nas Universidades Federais. Segundo o jornalista esse sistema exclui alunos com melhor desempenho acadêmico beneficiando alunos com menor desempenho pelo mesmo enquadrar-se no sistema de cotas. O jornalista afirma: “acredito que o critério racial fere a isonomia, que é à base da democracia, e tisna o republicanismo com sectarismo. Racismo sempre é ruim, tanto o movido por ódios quanto o por intenções nobres”.
A verdade é que existem argumentos, fundamentados, favoráveis ao sistema, por exemplo, o aumento do acesso de alunos de baixa renda à universidade, promovendo equidade social. Também pode fazer com que pais da classe média baixa tirem seus filhos de escolas particulares e os matriculem em escolas públicas. Na contramão disso estão os argumentos contrários afirmando que, “além de ferir a meritocracia, o que conceitualmente é lamentável para uma instituição de ensino, a chegada de alunos despreparados às universidades federais poderia ameaçar sua qualidade, acabando com boa parte da pouca pesquisa que o país produz.”
O tempo se encarregará de dar as respostas, até agora o que temos é que a Lei de Cotas tem gerado muita discussão em torno das mudanças geradas.

Interessante artigo visto na íntegra através do link: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/para-combater-a-desigualdade-o-caminho-e-a-educacao-basica




quarta-feira, 16 de abril de 2014

Desigualdades educacionais na zona rural 

O artigo publicado pela jornalista Elisângela Fernandes faz uma uma análise da educação na zona rural: “Embora o acesso ao ensino fundamental seja dado como universalizado em todo o Brasil, a persistência das desigualdades educacionais entre as zonas rural e urbana faz lembrar os tempos lentos da história. Em pleno século 21, milhares de crianças e jovens enfrentam inúmeras barreiras para continuar os estudos e concluir as etapas do fundamental e do médio, em cenário que muitas vezes evoca os primeiros anos do século passado. Os números das matrículas no campo mostram que as políticas educacionais na área rural priorizam o atendimento escolar apenas até o 5º ano do ensino fundamental. Daí em diante, o estudante deve, em geral, buscar outras cidades caso queira continuar a estudar. E embora as matrículas no campo representem apenas 13% do total do país, esse percentual representa mais de 6,6 milhões de crianças e jovens espalhados em 83 mil escolas rurais. Esse contingente de alunos é maior do que toda a população do Paraguai.”
É sabido que a zona rural é deficitária em termos de educação. Tudo é mais complicado desde o transporte para levar os alunos até as instalações da escola. Tendo em vista a realidade dos discentes, que precisam exercer atividades e trabalho pesado  exaustivo entende-se o baixo rendimento em comparação às escolas da zona urbana.
A formação dos professores que atuam no campo é desafiadora, não só pela falta de profissionais com nível superior, mas também pela diversidade das realidades sociais encontradas e por prevalecerem o professor polivalente e as classes multisseriadas.  Isso prejudica muito o aprendizado dos alunos.
De acordo com o artigo o investimento seria a chave para resolver esse problema. Excelente artigo.

http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/163/artigo234867-1.asp



Uma análise da Educação Básica brasileira

 O presente artigo faz uma ampla abordagem sobre a situação da Educação Básica em nosso país, contemplando desde o início até os dias atuais. Interessante o quadro comparativo entre o que é chamado de “escola elitista” e o que se almeja a “educação para todos”. O artigo além de apontar os problemas enfrentados em todos os setores aborda as medidas adotadas em prol de mudanças, além de apontar melhores saídas. Excelente artigo para todos os envolvidos no sistema educacional tanto docentes quanto discentes e também gestores. 



http://revistaescola.abril.com.br/img/politicas-publicas/fala_exclusivo.pdf