quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Doença Hematológica - Anemia Aplástica


A Anemia Aplástica é um tipo de doença autoimune, o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano, e idiopática, ou seja, sem causa definida onde a medula óssea deixa de produzir a quantidade adequada de sangue. Podendo ser dividida em anemia moderada ou severa (grave). Quando não tratada devidamente pode levar à morte em apenas dez meses. Entre os sintomas produzidos estão: palidez na pele e nas mucosas; vários casos de infecções ao ano; marcas roxas na pele sem motivo aparente; grandes hemorragias mesmo em pequenos cortes; tontura;dor de cabeça, entre outros.
Para identificar a anemia aplástica deve-se realizar um hemograma completo, biópsia da medula óssea, raios-X dos ossos, dosagem da vitamina B12, teste da ferritina, sorologia para infecções virais, exames bioquímicos, estudo cito genético e coombs direto e indireto.
Estes exames podem excluir outras hipóteses de doenças e confirmar o diagnóstico da anemia aplástica.
O tratamento desse tipo de anemia envolve uma série de processos: inicialmente pode ser feita uma transfusão de sangue, que será ministrada para amenizar os sintomas e não propriamente para curar a doença. Também pode ser feito o uso de medicamentos imunossupressores, que atuarão no controle das respostas imunológicas do organismo (o que o torna imunodeprimido); ou de medicamentos capazes de estimular a produção de novas células pela medula óssea. Por último é realizado o transplante de medula óssea, ou seja, aquela medula que apresenta disfunção será substituída por outra que exercerá normalmente as suas funções. O transplante de medula óssea é o único meio de tratamento eficaz no combate à anemia aplástica, que, embora eficiente, também traz alguns riscos ao indivíduo (rejeição do transplante, por exemplo).

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Anemia Falciforme



A anemia falciforme é uma doença hematológica genética e hereditária, caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. Em pessoas normais essas células têm forma de disco e são flexíveis.  Quando se tem anemia falciforme essas células perdem a aparência arredondada e elástica, tornando-se endurecidas em formato de foice, por isso o nome falciforme.  A anemia falciforme é um tipo de anemia pela qual o sangue tem um menor número de células vermelhas, As células falciformes contêm hemoglobina do tipo anormal que é chamada hemoglobina falciforme ou hemoglobina S, é essa hemoglobina que faz com que as células se desenvolvam com formato de foice, fazendo com que o fluxo de sangue nos vasos sanguíneos dos membros e órgãos sejam bloqueados.
 
Fonte:http://saude.culturamix.com/doencas/anemia-falciforme-doenca-do-sistema-sanguineo

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Histologia - Tecido Nervoso

O tecido Nervoso , regula, controla e dirige todo o corpo. É capaz de receber estímulos do ambiente e do interior do nosso próprio organismo, interpreta esses estímulos e reage aos mesmos. O tecido nervoso tem origem ectodérmica, nele a substância intercelular praticamente não existe. É constituído pelas células nervosas (neurônios), que recebem e transmitem impulsos nervosos, e pelas células da neuroglia ou glia, que dão sustentação, proteção e nutrição ao neurônio além de estarem relacionadas com a produção de mielina e com a fagocitose.
O neurônio é composto pelo corpo celular e por prolongamentos ramificados - Os dendritos. Os dendritos são prolongamentos ramificados da célula especializados em receber estímulos, que também podem ser recebidos pelo corpo celular. O impulso nervoso é sempre transmitido no sentido dendrito – corpo – axônio. O axônio é um eixo longo; protegida, em sua maioria por bainhas ( de mielina e de schwann).  Sendo uma estrutura especializada na transmissão de impulsos nervosos para outros neurônios ou para outros tipos celulares, como as células de órgãos efetores (musculares e glandulares).

 

Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio27.php




terça-feira, 22 de outubro de 2013

Lâminas Histológicas

 
O desenvolvimento da histologia aconteceu depois da invenção do microscópio óptico e posteriormente com o microscópio eletrônico, permitindo que fosse possível a observação de tecidos finíssimos, que sem o microscópio seria impossível ao olho nu. Com essa invenção a ciência deu um grande avanço em pesquisas nessa área. A observação dos tecidos no microscópio é feita através de transparências, é muito comum à utilização de corantes para destacar determinadas partes da célula, ajudando dessa maneira a identificar suas estruturas.
O Vídeo a seguir mostra a observação de Lâminas, de tecido conjuntivo presentes no intestino grosso, língua e tendão, dando ênfase também nas fibras encontradas no mesentério e fígado, mostrando detalhadamente todas as suas estruturas.


 

Fonte: http://pt.cyclopaedia.net/wiki/Histologia
           http://www.youtube.com/watch?v=chFaMs9X6M8

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Vitamina D no tratamento da esclerose múltipla



O vídeo relata o drama vivido por dois jovens diagnosticados com esclerose múltipla que passaram por diversos problemas de ordem física e psicológica. Os mesmos foram submetidos ao tratamento com vitamina D, o tratamento consiste em Superdoses de vitamina D, que, segundo os médicos, é na verdade um hormônio.
Segundo o doutor Cícero Coimbra, neurologista, “A vitamina D  é muito mais do que uma vitamina, muito mais do que um hormônio, ela controla 10% das funções das nossas células e de todas as nossas células, inclusive do sistema imunológico”.
Embora alguns médicos sejam contrários ao tratamento, os jovens mostrados na reportagem relataram importantes melhorias em sua qualidade de vida depois de submetidos ao tratamento com vitamina D.Isso é muito importante pois, sabemos que trata-se de uma doença sem cura.

Células tronco embrionárias: esperança e polêmica


Devido sua capacidade de autorreplicação, ou seja, de gerar uma cópia idêntica a si mesma e pelo potencial de diferenciar-se em vários tecidos. As células troncos extraídas de embriões são apontadas como esperança de cura para doenças com baixas chances de sobrevida.
Apesar do conhecimento público dos benefícios obtidos com a utilização das células tronco embrionárias,essa utilização é repleta de polêmicas, uma vez que praticamente todas as técnicas de obtenção exigem a destruição do embrião. Sendo tal prática considerada morte de uma forma de vida humana por muitos ativistas contrários ao aborto e também pela igreja.
Normalmente estas células são obtidas por meio de embriões congelados, os óvulos fertilizados em clínicas de reprodução assistida se desenvolvem até o estágio conhecido como blastocisto. Após chegar a este estágio, o embrião é destruído e as células-tronco são removidas.
Na clonagem terapêutica, técnica de manipulação genética que fabrica embriões a partir da transferência do núcleo da célula já diferenciada, de um adulto ou de um embrião, para um óvulo sem núcleo, também é necessária a destruição do embrião.
O embate ético é um fator que dificulta a utilização das células tronco embrionárias, felizmente novas alternativas foram encontradas. Uma delas consiste na utilização de células humanas adultas da pele para criar células-tronco embrionárias "induzidas".
Células adultas já são usadas em terapia experimental atualmente, no tratamento de algumas doenças como leucemias, mal de Chagas, diabetes e anemia falciforme.
Pesquisas recentes afirmam ter conseguido produzir células-tronco embrionárias sem a necessidade de destruir o embrião. No novo método uma única célula do embrião é retirada-seguindo um procedimento utilizado em clínicas de fertilização in vitro para fazer diagnósticos de defeitos genéticos. A retirada é feita ainda nos estágios iniciais do embrião, quando ele é formado por poucas células. Os pesquisadores afirmam que o embrião não só não é prejudicado com poderá ser utilizado para fertilização.
De acordo com os pesquisadores, o método em geral não prejudica o embrião, que é congelado e supostamente pode ser utilizado em um futuro processo de fertilização. Este método ainda não está totalmente comprovado.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Fertilização in Vitro

 

O processo da FIV se inicia com a indução de altas taxas de hormônios, para uma produção múltipla de óvulos, após essa indução são retirados vários óvulos dos ovários, os óvulos recolhidos são misturados com espermatozoides que já foram lavados e concentrados para serem fertilizados em laboratório, em seguida são deixados em uma incubadora a 37 graus por 24 horas, durante esse tempo apenas um espermatozoide vai penetrar o óvulo para que ocorra a fertilização. Após a fertilização as células se dividirão e se multiplicarão formando assim, um embrião, depois de alguns dias o óvulo fertilizado, retorna para o útero para gerar uma gravidez.
Este vídeo mostra passo a passo como ocorre a fertilização in vitro
 


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Gametogênese- Processo de formação dos gametas

O vídeo acima descreve o processo da Gametogênese. O termo Gametogênese nomeia um conjunto de processos que ocorrem nas gônadas e levam à formação dos gametas. As gônadas são glândulas especializadas na produção de espermatozoides (nos testículos dos organismos masculinos) e óvulos ou ovócito primário (nos ovários dos organismos femininos).

As espermatogônias são os espermatozoides primordiais, que ficam localizados nos tubos seminíferos dos testículos, até a puberdade, a partir dai multiplicam-se por mitoses aumentando assim, o seu número. Algumas espermatogônias crescem e duplicam seus cromossomos dando origem aos espermatócitos primários (2n), esses sofreram meiose dando origem a duas células haploides chamadas de espermatócitos secundários (n), que passarão por outra meiose originando quatro células haploides, chamadas de espermátides, essas sofrem transformações que darão origem aos espermatozoides.

O vídeo descreve todo o processo de forma clara e objetiva, sua utilização favorece a compreensão do processo ao passo que além de tê-lo descrito verbalmente é possível visualizá-lo através das animações.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Formação das camadas germinativas


O título refere-se à gastrulação  que é a segunda etapa do desenvolvimento embrionário. Essa definição fundamenta-se, porque é na gastrulação que as células do botão embrionário(massa de células que origina o corpo fetal) passam por uma série de movimentos e rearranjos celulares e são formadas três camadas germinativas, que são precursoras de todos os tecidos embrionários.

É importante ressaltar que é, também, nessa fase iniciada na terceira semana, que ocorre o desenvolvimento da forma do corpo. Durante a gastrulação, através da diferenciação das células da blástula, são formados os folhetos germinativos ou embrionários, que darão origem a todos os tecidos e órgãos do corpo, são eles: ectoderma, mesoderma e endoderma, cada um  originará um órgão ou tecido específico.

Além das camadas germinativas a gastrulação desencadeia outros processos cruciais ao desenvolvimento embrionário: o surgimento da linha primitiva, formação da notocorda, do tubo neural, dos somitos e do celoma.

A gastrulação é deveras importante. Atentem para a citação:

"Não é o nascimento, casamento ou morte, mas a gastrulação, que é verdadeiramente o tempo mais importante em sua vida". Lewis Wolpert, embriologista britânico. 

 Artigo na íntegra


 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Efeito da insulina sobre o metabolismo dos carboidratos


Após uma refeição rica em carboidratos, a glicose absorvida pelo sangue provoca a rápida secreção de insulina, a insulina causa rápida captação, armazenamento e utilização da glicose por quase todos os tecidos do organismo, porém especialmente pelos músculos, pelo tecido adiposo e pelo fígado.
Efeito da insulina no sentido de promover o metabolismo da glicose no músculo. Durante a maior parte do dia, o tecido muscular não depende da glicose para sua energia, mais dos ácidos graxos. A principal razão disso é que a membrana do músculo em repouso é apenas ligeiramente permeável à glicose, exceto quando a fibra muscular é estimulada pela insulina. Entre as refeições, a quantidade de insulina secretada é pequena demais para promover a entrada de quantidade significativas de glicose nas células musculares.
Em duas condições, os músculos utilizam grandes quantidades de glicose. Uma delas e durante os períodos de exercício moderado a intenso. Essa utilização de glicose não exige grandes quantidades de insulina, visto que as fibras musculares em atividade, por razões desconhecidas, tornam-se altamente permeáveis à glicose, até mesmo na ausência da insulina, devido ao próprio processo de contração.
A Segunda condição em que o músculo utiliza grandes quantidades de glicose é observada durante o período de algumas horas após as refeições. O nível da glicemia apresenta-se elevado; além disso, o pâncreas secreta grandes quantidades de insulina, e essa insulina adicional é que provoca o rápido transporte de glicose para o interior das células musculares. Essa situação faz com que, neste período de tempo, a célula muscular passe a utilizar preferencialmente os carboidratos em relação aos ácidos graxos, visto que o fluxo de ácidos graxos a partir do tecido adiposo é fortemente inibido pela insulina.
Armazenamento do glicose nos músculos. Quando os músculos não estão em atividade durante o período pós-prandial, e a glicose é transportada em grande quantidades para as células musculares, a maior parte dessa glicose é armazenada sob a forma de glicogênio muscular, em vez de ser utilizada para a produção de energia, até um limite de concentração de cerca de 2%. Posteriormente o glicogênio pode ser utilizado como fonte de energia pelos músculos. Esse glicogênio é especialmente útil para curtos períodos de utilização extrema de energia pelos músculos e até mesmo para outros surtos de energias anaeróbicas durante alguns minutos, pela degradação glicolítica do glicogênio a ácido lático, que pode ocorrer até mesmo na ausência de oxigênio.
A insulina exerce efeito direto sobre a membrana da célula muscular, facilitando o transporte da glicose.
Efeito da insulina no sentido de promover a captação, o armazenamento e a utilização da glicose pelo fígado
Um dos efeitos de maior importância da insulina consiste em promover o armazenamento quase imediato no fígado da maior parte da glicose absorvida após a refeição, sob a forma de glicogênio. Entre as refeições, quando não há disponibilidade de alimentos e o nível de glicemia começar a declinar, o glicogênio hepático é novamente degradado em glicose, que retorna ao sangue para impedir que a glicemia sofra queda para níveis demasiadamente baixos.

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-endocrino/sistema-endocrino-10.php

quinta-feira, 13 de junho de 2013

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Fosforilação oxidativa

Terceira e última fase da respiração celular, a fosforilação oxidativa é o processo de síntese de ATP (adenosina trifosfato) a partir da oxidação de nutrientes, principalmente a glicose.

A fosforilação oxidativa ocorre nas mitocôndrias  da célula, mais precisamente, nas cristas da membrana mitocondrial. Nessa membrana existem várias estruturas conhecidas como cadeia transportadora de elétrons. Tais cadeias são constituídas de quatro complexos adjacentes presos na membrana interior da mitocôndria e são responsáveis por remover a energia dos elétrons que se movem em pares num gradiente energético.
O início da fosforilação oxidativa é marcado pelo instante em que o NADH da etapa anterior (Ciclo de Krebs) doa 2 elétrons para o primeiro complexo. Em seguida:
  • os elétrons são transferidos para o próximo complexo e 2 íons H+ vão para o espaço intermediário da membrana. Esses elétrons migram através do complexo e se situam no lado matricial da membrana.
  • No terceiro complexo, outro par de íons H+ é capturado na matriz.
  • A partir daí forma-se um complexo denominado coenzima Q, que perpassa a membrana e deposita esses íons no espaço intermediário da membrana.
  • Os elétrons movem-se para o complexo final e retornam fim da matriz da membrana.
  • No final da cadeia, mais dois íons H+ são deslocados por meio da membrana para seu espaço intermediário.
  • Um átomo de oxigênio  se liga a dois íons H+, formando uma molécula de água (H2O). Cada oxigênio recebe dois elétrons do NADH2+.
  • O NADH2+ volta a ser NAD e novamente se torna capaz de captar outros íons H+.
  • Outra molécula intermediadora de energia proveniente do ciclo de Krebs, o FADH2+, se use à coenzima Q, e transfere seu dois íons H+ através da cadeia, que vão para o espaço intermediário da membrana.
  • Novamente o oxigênio faz ligação com o hidrogênio e forma a água.
A energia das moléculas transportadoras de elétrons, NADH e FADH é utilizada para impulsionar a passagem do oxigênio da matriz para o espaço intermediário da membrana. Por fim, a concentração de íons H+ no espaço intermediário da membrana é maior do que na matriz, o que gera a energia usada para produzir ATP.
O ATP é um nucleotídeo constituído de uma base nitrogenada (adenina), uma ribose e três grupamentos fosfato. A adenina quando se une a uma ribose forma a adenosina, que, ligada a um fosfato dá origem ao monofosfato de adenosina (AMP), dois, difosfato de adenosina (ADP) e a um terceiro fosfato, o ATP, trifosfato de adenosina. O fato de o ATP ser um bom armazenador de energia se deve às ligações dos fosfatos, que são ligações de alto potencial energético, o que permite acumulá-la em grandes quantidades. Essa energia acumulada é cedida à maioria dos processos vitais realizados pelas células.
A fosforilação oxidativa produz a maior parte do ATP necessário ao organismo , 32 moléculas, enquanto na glicólise são produzidas somente 2 moléculas de ATP e no Ciclo de Krebs, também apenas duas, somando, então, 36 moléculas de ATP.

Fonte: http://www.infoescola.com/bioquimica/fosforilacao-oxidativa/

terça-feira, 4 de junho de 2013

Gorduras           

São substâncias orgânicas de origem animal ou vegetal, formadas predominantemente
de produtos de condensação entre glicerol e ácidos graxos, chamados triacilgliceróis.
Além de fonte de energia, são veículos importantes de nutrientes, como vitaminas
lipossolúveis (A, D, E, K) e ácidos graxos essenciais.

Estrutura química:
São compostos de carbono, hidrogênio e oxigênio. Diferencia-se dos
carboidratos pela a proporção desses nutrientes. Cada molécula de
gordura possui glicerol (álcool) combinado com ácidos graxos (ácido).



Classificação:
Lipídios simples: São triglicerídeos, que quando decompostos originam ácidos
graxos e glicerol. Podem ser encontrados na forma sólida ou líquida. Os
sólidos à temperatura ambiente são chamados de gorduras e os líquidos constituem
os óleos. A maioria dos triglicerídeos dos vegetais são líquidos à temperatura
ambiente e contêm uma grande proporção de ácidos graxos insaturados. Os de
origem animal contêm altas proporções de ácidos graxos saturados, sólidos
ou semi-sólidos á temperatura ambiente.
Lipídios compostos: São combinações de gorduras e
outroscomponentes, como por exemplo, fósforo, glicídios,
nitrogênio e enxofre, dando origem as fosfolipí-deos
(lecitina e cefalina), glicolipídeos (glicídiose
nitrogênio – cerebrosídeos) e lipoproteínas.
Lipídios derivados: São substâncias produzidas na
hidrólise ou decomposição dos lipídeos. São os ácidos
graxos saturados e insaturados, o glicerol e os esteróis.  
Os ácidos graxos insaturados possuem dupla ligação na molécula e os
saturados possuem ligação simples.

Ácidos graxos saturados, monoinsaturados e polinsaturados:
O grau de saturação de um ácido graxo é definido pelo número de ligações
duplas entre os átomos de carbono nas cadeias. A cadeia que não apresentar
ligações duplas é um ácido graxo saturado. Já, a cadeia que apresentar é
um ácido graxomonoinsaturado ou pode ser um ácido graxo polinsaturado se
conter várias duplas ligações.
Saturados: Presentes em carnes gordas, banha, manteiga,
palma,
cacau, laticínios, coco, etc. Deve ser limitada a menos de
10% do total de ingestão calórica. Aumentam o
colesterol total e a LDL.

Monoinsaturados: Presentes no azeite de oliva, canola, açaí,
abacatee frutas oleaginosas (amendoim, castanhas, etc.).
Diminui o LDL e o colesterol total.

Polinsaturados: Presentes nos peixes, óleos vegetais (girassol,
soja, milho, canola, açafrão, algodão, gergelim, etc.) e nas frutas
oleaginosas (castanhas, nozes, avelãs, etc.). Diminuem a
concentração de colesterol na LDL, possuem efeito
antiinflamatório sobre as células vasculares, inibindo a expressão
de proteínas endoteliais pró-inflamatórias. São os ácidos graxos
essenciais, que o organismo não produz, necessitando serem
incorporados na dieta. Têm papel importante no transporte de gorduras e na
manutenção da integridade das membranas celulares.


1) Ômega 6 (ácido Linoléico): Carnes, prímula, girassol,
semente de abóbora, milho, cânhamo, soja, gergelim,
borage, canola, linhaça, groselha negra, oliva e leite
humano. Reduz o colesterol total, LDL e o HDL.
2) Ômega 3 (ácido Alfa-Linolênico): Óleo de peixe (salmão,
atum, arenque, sardinha, etc.), linhaça, cânhamo, semente
de abóbora, groselha negra, gema de ovo, canola e soja.
Reduz os triglicerídeos e o colesterol total.

     Gorduras trans:
 

São formadas a partir do processo de hidrogenação industrial
ou natural (rumem dos animais) dos ácidos graxos.
Encontram-se nos alimentos industrializados. Alimentos de
origem animal (carnes gordas e leites integrais)
apresentam pequenas quantidades dessas gorduras. Possuem
a finalidade de melhorar a consistência, sabor dos alimentos e
aumentar a vida de prateleira de alguns produtos. O consumo excessivo aumenta a
concentração de LDL e diminuem a concentração de HDL plasmático.
Fontes alimentares: Naturais (carnes, leites e derivados) e industrializados
(biscoitos, salgadinhos, frituras, bolos, margarinas, pães, sorvetes, doces, etc.).
É chamada de inimiga oculta, porque nem sempre está presente nos rótulos dos alimentos.
Deve-se verificar nos ingredientes dos produtos se há a
indicação "gordura hidrogenada" ou "parcialmente hidrogenada" ou "óleo
vegetal hidrogenado" ou "parcialmente hidrogenado". Se houver, é porque o alimento
apresenta gordura trans na sua composição.
A Organização Mundial da Saúde recomenda que a ingestão de gordura trans não
ultrapasse 2,2g por dia. O ideal é consumir o mínimo possível, dando preferência
a alimentos mais naturais e preparações caseiras para a obtenção de uma vida mais saudável.
ALIMENTOPORÇÃOQUANTIDADE DE TRANS
PIPOCA MICROONDAS1 PACOTE GRANDE          2,5g
SALGADINHO PACOTE1 PACOTE MÉDIO2g
BOLACHA RECHEADA1 UNIDADE1,7g
BATATA FRITA FAST FOOD1 PACOTE GRANDE6g
TORTA MAÇÃ FAST FOOD1 UNIDADE4,5g
NUGGETS DE FRANGO6 UNIDADES1,7g
MARGARINA1 COLHER DE SOPA2g


segunda-feira, 3 de junho de 2013

 

                          Colesterol e fitosteróis

                                               O papel dos fitosterois na redução do colesterol.

                                          
       
Os fitosteróis são componentes naturais dos óleos vegetais que possuem estrutura química similar à do colesterol. Assim como o colesterol nos animais sua função é manter a membrana celular dos vegetais. Os tipos de fitoesteróis mais abundantes nas plantas são o sitosterol, o campesterol e o estigmasterol.
Diversos estudos científicos comprovam que a ingestão de fitosteróis é capaz de promover redução dos níveis de LDL- colesterol, ajudando no tratamento de pacientes com doenças cardiovasculares. Segundo o Programa Nacional Americano de Educação em Colesterol (NCEP – National Cholesterol Education Program), para cada 1% de redução na concentração de colesterol sanguíneo, o risco desta doença diminuiria em 2%.
As principais fontes de fitosteróis são os óleos vegetais de girassol, soja e canola, margarinas enriquecidas, sementes oleaginosas, frutas e vegetais.
Para  haver redução  de 10-15% do LDL-Colesterol  é  necessária a ingestão de 2 g/dia de fitosteróis.

Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/viverbem/2012/09/05/fitosterois-um-aliado-na-reducao-do-colesterol/

quinta-feira, 23 de maio de 2013


Vivemos atualmente no mundo da Internet. Paralelo a esse fenômeno da comunicação humana, vivemos também o mundo da Biologia e da Genética. O momento é este!
A sala de aula ficou pequena. O mundo cresceu. A possibilidade de divulgação da ciência alcança um patamar único na história evolutiva do Homo sapiens. A divulgação de trabalhos científicos, praticamente on line, amplifica e modifica conceitos.
Devemos utilizar todas as ferramentas possíveis nesse processo de comunicação.
E nada melhor do que a web!!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

"Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância."

Sócrates

Saúde - Aminoácidos

 
É incrível pensar que, basicamente, 20 aminoácidos combinados fazem o corpo humano funcionar. Mas é isso mesmo. Aminoácidos são a fonte da formação da proteína, ou seja, pequenas moléculas que unidas ajudam a manter a estrutura do nosso corpo e também atuam na construção e bom funcionamento de nossos órgãos. Além disso, muitos aminoácidos podem ser consumidos como fonte de energia como, por exemplo, em situações de inanição. Mas nem todos os aminoácidos são produzidos pela gente.

 Os oito aminoácidos que o corpo não fabrica são chamados de essenciais, porque de qualquer forma, o corpo precisa deles para se sustentar. A partir de uma dieta rica em carnes ou derivados do leite, como o queijo, é possível absorver os aminoácidos que nos faltam. Os vegetarianos, que possuem uma dieta alimentar sem proteínas, podem obter estes aminoácidos com uma dieta equilibrada, consumindo leguminosas que melhor oferecem quantidades deles na sua formação.
Como muitos aminoácidos são responsáveis pela construção e manutenção da estrutura muscular, alguns tiveram suas fórmulas sintetizadas em compostos consumidos por atletas ou praticantes de atividade física regular. Exemplos desses aminoácidos são Valina, Leucina e Isoleucina, responsáveis pela melhora na sensação de fadiga e cansaço do corpo. O uso dessas substâncias precisa ser supervisionado por especialistas, já que a fórmula possui uma quantidade muito mais concentrada de aminoácidos do que a encontrada nos alimentos.

Dentre os aminoácidos que podem ser consumidos através de alimentos, está a Lisina. Além de trabalhar na restauração de tecidos, ela também atua na produção de hormônios e anticorpos. Neste grupo temos ainda o Triptofano, um aminoácido que ajuda na formação do neurotransmissor serotonina; e a Metionina, cuja ausência pode fazer com que a urina não seja processada pelo organismo, causando inchaço no indivíduo. Ainda existem a Treonina, que age no suplemento de cereais, e Fenilalanina, que funciona como aminoácido curinga, que formando outros aminoácidos a partir dele.

Com as mais de trilhões de possibilidades de combinação, os aminoácidos configuram cerca de 20% do peso do nosso corpo, já em forma de proteína. Os recém-nascidos, que ainda não possuem uma dieta alimentar normal, tiram do leite materno todos os aminoácidos essenciais que precisam para seu crescimento e desenvolvimento. A maior concentração deles é a Glutamina, ou Ácido Glutâmico, importante no metabolismo e como neurotransmissor. Pode-se dizer também que a Glutamina alimenta as células responsáveis pela defesa do organismo. O primeiro aminoácido conhecido foi a Asparagina, extraído do aspargo, ainda em 1806, na França. Em seguida, vieram os outros 19 aminoácidos restantes, que conhecemos hoje em dia. Uma das composições mais simples é a Glicina, pois só tem uma ligação com uma molécula de hidrogênio. Quando convertida em outras substâncias, ela possui a função de inibir nossa vontade de comer alguma coisa doce e pode estar presente na configuração dos músculos, auxiliando na contração muscular.

Presentes na formação e regulação de enzimas (substâncias de origem protéica), os aminoácidos Serina e Alanina são aminoácidos produzidos pelo corpo, mas que podem ser consumidos a partir de compostos farmacêuticos sob orientação de especialistas. Outros aminoácidos também atuam em regulagens importantes do nosso corpo, como é o caso da Tirosina, que entra na composição dos hormônios Triiodotironina e Tiroxina, produzidos na tireóide, que controlam a velocidade de crescimento do corpo. Ligado também ao crescimento está o aminoácido Arginina, que age no sistema imunológico e no aumento das doses naturais de hormônio do crescimento.


Funcionando principalmente como fator energético do corpo, um aminoácido se destaca: o Ácido Aspártico. Ele fornece energia de um modo geral para o corpo, com uma diferença, é uma fonte de energia de rápida atuação. Encontrada na hemoglobina, a Histidina corresponde a 3% dos aminoácidos no organismo. Também encontrada no leite materno, a Cisteína foi descoberta no isolamento em cálculos renais. Por fim, o aminoácido Prolina, que é o principal componente do colágeno, importante formador dos tecidos em geral.

Pronto, você já foi apresentado aos aminoácidos. Descobriu que eles são parte integrante das proteínas que formam nossa estrutura corporal, nossos órgãos internos, músculos e pele. Soube também que quase metade dos aminoácidos que precisamos precisa vir de uma dieta rica em carnes e derivados do leite, inclusive o materno! Além disso, o corpo pode receber uma ajudinha na produção dos aminoácidos com compostos sintetizados e ingeridos sob prescrição médica. Agora você já sabe como é importante ter uma alimentação saudável para manter toda a produção do nosso corpo funcionando!
 
Fonte: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1019&sid=8